Monumento vai albergar o ‘Cantinho do Peregrino’
FORTE DA LAGARTEIRA ABRIU AO PÚBLICO HOJE
Forte da Lagarteira
Infogauda /Vila Praia de Âncora
O Forte da Lagarteira, em pleno Portinho de Vila Praia de Âncora, abriu ao público hoje, com uma exposição sobre o monumento e com o ‘Cantinho do Peregrino’. Até 30 de setembro, este espaço vai acolher múltiplas atividades inseridas na programação de verão. A entrada é gratuita.
O Forte da Lagarteira abre portas à população e visitantes mais aprazível. A Câmara Municipal requalificou o espaço, de modo as que pessoas usufruam com mais qualidade de um dos ícones do concelho. Dos trabalhos de beneficiação fizeram parte: a reparação das paredes das salas de exposição; a beneficiação da casa de banho; o restauro do telhado; a reparação da caixilharia; a colocação de nova iluminação nas salas e o ajardinamento do espaço. Os trabalhos foram executados pelos funcionários do Município.
À semelhança do ano passado, o Forte da Lagarteira vai ter patente ao público uma exposição sobre o monumento, que conta a sua história e as circunstâncias em que foi construído. Este ano, o monumento abre com uma nova valência, o ‘Cantinho do Peregrino’, um espaço onde o peregrino a Santiago de Compostela poderá carimbar a credencial, repousar e “recarregar baterias”.
Para além da nova valência, o Forte da Lagarteira vai ser palco de vários eventos inseridos na programação de verão, com destaque para o ‘Concerto de Verão’; Xtrem-Challenge; Festival da Canção Marinheira; II Trail do Vale do Âncora; ‘Be Fort Be Fit’; ‘AMFF Pop Rock’; 56º aniversário do Âncora Praia Futebol Clube; artes marciais; Âncora Folk, entre muitas outras,
O Forte estará aberto de terça-feira a domingo, das 10H00 às 13H00 e das 14H00 às 18H00.
Recorde-se que, em 2017, a Câmara Municipal de Caminha assinou um protocolo de cooperação com a Autoridade Marítima Nacional para fruição pela população e pelos turistas do Forte da Lagarteira.
O Forte da Lagarteira foi mandado construir por D. Pedro II, no século XVII, na sequência das Guerras da Restauração da Independência (1640-1668), para o reforço da costa portuguesa perante a ameaça espanhola, integrando-se na linha de defesa estrategicamente colocada nas margens do rio Minho e ao longo da costa atlântica. De acordo com os registos, o Forte da Lagarteira, de arquitetura militar, “integra-se no grupo de fortes seiscentistas de planta estrelada, de pequenas dimensões e alçado simples. Cruzava fogo com o Forte de Santiago. Denota persistências de formas de caráter medieval, observável no balcão fechado, e sua conciliação com uma conceção planimétrica e militar completamente distinta e de cariz seiscentista”.
O Forte foi classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo decreto nº 47 508, DG, 1.ª série, n.º 20 de 24 janeiro 1967.
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