25 de xul. de 2011

PÓVOA DE VARZIM

FIMPV comemora Robert Schumann com recital de Éric Le Sage



Éric Le Sage



Infogauda / Póvoa de Varzim


Hoje, 25 de Julho, segunda-feira, às 21h45, Éric Le Sage irá actuar no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim. O concerto será no Auditório Municipal.
O recital de Éric Le Sage será inteiramente dedicado a três obras-primas pianísticas escritas por Robert Schumann entre 1836 e 1838. Será celebrado, deste modo, o bicentenário do nascimento do compositor alemão previsto na edição anterior, mas que não pôde contar com a presença do pianista francês.
Do intimismo das Kinderszenen op. 15 aos Études Symphoniques verdadeira­mente orquestrais, passando pela genial Fantasia em dó maior de 1836, será o programa de Éric Le Sage – um dos mais destacados da sua gera­ção –, após a conclusão recente da gravação integral da obra pianística de Robert Schumann galardoada com os mais entusiásticos elogios.

Éric Le Sage
Éric Le Sage afirmou-se como um dos pianistas mais destacados da sua geração e tornou-se um famoso representante da escola francesa de piano, regularmente aclamado pela sua sonoridade subtil, o seu autêntico sentido da estrutura e o seu fraseado poético. Apenas com 20 anos, The Financial Times descreveu-o como “… um discípulo extremamente refinado da grande tradição francesa do piano de Schumann”. Em 2010 Die Zeit elogiou a sua “…estética francesa perfeita e a sua claridade”.
Em 2010, Éric Le Sage terminou com grande êxito um projecto que acarinhava e preparava há muito tempo: gravar a integral de Robert Schumann para piano. Neste contexto, foi convidado para tocar em diversas salas e Festivais por todo o mundo, como o Louisiana Museum of Modern Art, Dinamarca, num ciclo de 10 concertos, concluído em 2010, o Théâtre du Châtelet de Paris, a Salle Pleyel, onde teve carta branca em 2008, o Théâtre des Champs-Elysées, em 2010, o Festival Schumann de Düsseldorf, o Festival de la Roque d’Anthéron, La Folle Journée, o St Magnus Festival, o Festival Beethoven de Varsóvia no ano Schumann, entre muitos outros. Estas gravações para a etiqueta francesa Alpha venceram, no Verão de 2010, o prestigiado prémio Jahrespreis der deutschen Schallplattenkritik. Críticos de todo o mundo escreveram comentários entusiásticos sobre o que já é considerada uma gravação de referência na história das gravações das obras de Schumann.
Éric Le Sage tocou, a solo ou integrando formações de câmara, nas mais prestigiadas salas e festivais, como o Roque d’Anthéron, Festival Internacional de Menton, Potsdam Sanssouci, Théâtre du Châtelet, Salle Pleyel, Wigmore Hall, Suntory Hall, Carnegie Hall, Schubertiade de Schwartzenberg, Ludwigsburg Festival, Alte Oper de Frankfurt, Celebrity Series de Dublin, Louisiana Museum of Modern Art, Kölner Philharmonie, Concertgebouw de Amesterdão, assim como em diversas salas na Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, América do Sul, Estados Unidos ou Japão.
Éric foi convidado a tocar como solista com a Los Angeles Philharmonic, Saint-Louis Symphony Orchestra, SWR Symphony Orchestra de Stuttgart, Bremen Philharmonic Orchestra, Royal Scottish National Orchestra, Gothenburg Philharmonic, Rotterdam Philharmonic, NHK Symphony Orchestra, Dresden Philharmonic, Orchestre National du Capitole de Toulouse, Zwickau Symphony Orchestra, Netherlands Radio Symphony Orchestra, Orchestre Philharmonique de Radio France, Orchestre National d’Ile de France, Orchestre Philharmonique de Liège, Munich Chamber Orchestra, com maestros como Armin Jordan, Edo de Waart, Stéphane Denève, Louis Langrée, Michel Plasson, Michael Stern, Sir Simon Rattle.
A maioria das gravações de Éric Le Sage para a RCA-BMG, Naïve, EMI e agora para a Alpha, foram muito aclamadas pela crítica, tendo sido premiadas com as mais prestigiadas distinções, especialmente em França: Diapason d’Or de l’Année, Choc de l’Année (Classica), Choc de Le Monde de la Musique, Grand Prix du Disque, Gravação do Mês em Fono Forum e Gramophone e Victoire de la Musique.
Nascido em Aix-en-Provence, Éric Le Sage foi vencedor de importantes concursos internacionais, como o do Porto, em 1985 e o de Robert Schumann em Zwickau, em 1989. Nesse mesmo ano foi igualmente premiado no prestigiado Leeds International, o que lhe permitiu tocar sob a batuta de Sir Simon Rattle.

Ningún comentario:

Publicar un comentario