28 de dec. de 2021

A GUARDA

 A NACHO MARTÍNEZ

(In Memoriam)

Nacho Martínez


Cierro los ojos.
Y cuando los abro, tú ya te has ido.
Adiós de golpes y de sueños.
Ya no alzas tus pinceles.
Y tu paleta,
poderosa y sensible, te llora:
no hay, para el alma, sitio eterno.
Ni para el pájaro que bebe de la lluvia,
Ni para la flor que se deshoja entre mis dedos,
Ni para la última palabra del silencio.
La tenacidad y la paciencia, que eran tu imagen,
Saben que ahora la soledad es su sentencia.
Veo la fotografía de una botella de cristal
Jugando con un lila nazareno
y tus mejores trazos
están llorando conmigo,
¡Pena de nuestro aliento
dando forma a tu recuerdo!
Eras, como todos, esclavo del destino,
de la vida,
de la voluntad del azar
y de la tormenta en el alma;
y aguardabas con el barro,
la pintura
y la esperanza.
Eras, como nadie,
anhelo que se agranda
inundado de mil voces
con la potencia de la magia.
¿Por qué te has ido tan temprano, entonces?
Es muy duro recordar las facciones de tu cara:
es imposible contener todas las lágrimas.

Suso Cameselle Ben

TOMIÑO

Tomiño e O Rosal crean Agroemprega, un programa formativo para sumar a persoas desempregadas no sector agrícola  

Participar é de balde e a inscrición pode realizarse  nas webs dos dous Concellos ou na Oficina do Servizo de Emprego de Tui  


A alcaldesa de Tomiño, Sandra González, e a do Rosal, Ánxela Fernández, na presentación de Agroemprega, un programa que formará a 100 persoas desempregadas en traballos relacionados co rural

Foto: C.T.

Infogauda / Tomiño

 O Concello de Tomiño e o do Rosal, en colaboración coa Xunta de Galicia, organizan Agroemprega, un programa que formará a 100 persoas desempregadas en traballos relacionados co rural. A alcaldesa de Tomiño, Sandra González, e a do Rosal, Ánxela Fernández, explican que con este proxecto “queremos especializar aos veciños e veciñas para que poidan traballar nun sector puxante da comarca”, así como, “darlles unha oportunidade, a través dunha formación gratuíta, para mellorar as súas habilidades para acceder ao mercado laboral”.  

 As persoas interesadas poden inscribirse a través das web dos dous Concellos ou na Oficina do Servizo de Emprego de Tui. As rexedoras animan a participar nun programa que ofrecerá durante un ano información, orientación e asesoramento sobre o sector e formación en operacións xerais de xardinería, abonos e fertilizantes, técnicas de rega e poda, produción integrada en froiteiras e hortalizas, condución de carretillas elevadoras, prevención de riscos laborais, alfabetización informática… Así como técnicas de adestramento, intelixencia emocional e técnicas de motivación para a busca de emprego, tanto por conta propia como allea. 

 Agroemprega será un programa moi práctico e que tamén atenderá ao fomento da capacidade emprendedora, á prospección empresarial e que tratará de emparellar ás persoas participantes con ofertas de traballo activas. Ademais, destacan Ánxela Fernández e Sandra González, a formación potenciarase con prácticas non laborais en distintas empresas da comarca.  

 “O agro é un nicho de creación de emprego e de fixación de poboación no rural que debemos potenciar ao máximo”, inciden as alcaldesas, xa que ambas o consideran un sector estratéxico e de futuro para Tomiño e O Rosal.

OIA

 PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia 

(175ª parte) 


Foto do mosteiro beneditino-cisterciense de Fiães, que guarda similitudes com Oia
   

ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia 

 Dantes,  falava-se  de  "futuro  pelotazo"  em  Oia,  de  negociata  urbanística  num  meio  rural  que  já  tinha  atingido  sobejamente  o  pico  construtivo.  Em  ambientes  empresariais  olívicos  muito  era  o  receio  com  que  se  olhava  esta  pretensão,  mesmo  em  círculos  internos,  onde  germinava  a  inveja  ou  simplesmente  o  descrédito  publicitado.  Estas  precedências,  estes  galhardetes,  têm  sido  moeda  habitual  de  troca  entre  "gentes  da  empresa"  onde  qualquer  réstia  de   sombra  era  tida  por  suspeita.  Mas  estamos  em  Vigo,  onde  as  histórias  mal  contadas  são  referência  e  atualidade,  para  todo  o  tipo  de  assuntos.  Querem  TURISTIFICAR;  porém,  ter-se-á  de  contar  de  jeito  'andante'  e  pausado,  por  forma    a  "convencer"  às  pessoas  do  facto  de  estarem  a  "fazer  história  local".  Vamos  no  entanto  pormenorizar  a  recente  história  urbana  desta  vila  do  Baixo  Minho  traduzindo  os  textos  em  inglês  por  eles  apresentados:    

 "Desde  la  aprobación,  hace  25  años,  del  instrumento  de  planificación  actual,  ninguna  de  las  iniciativas  y  propuestas  de  los  diferentes  propietarios  que  intentaron  rehabilitar  el  monasterio  pudo  cumplirse  (que  eufemismo..!).  Por  eso,  después  de  un  análisis  multidisciplinario,  el  propietario  del  monasterio  y  el  Ayuntamiento  de  Oia  llegan  en  el  año  2011  a  un  acuerdo  urbanístico  (  com  bronca  incluida..)    que  permite  el  desarrollo  de  un  instrumento  de  planificación  específico  que  servirá  como  soporte  para  una  intervención  que  -por  fin-  permite  la  protección,  conservación  y  mejora  del  monasterio"  (O  dito  "melhoramento"  pode  eventualmente  corresponder-se  com  o  auge  do  tijolo  logo  após  a  crise  da  borbulha  mobiliária,  o  brusco  travão  imposto  pela  Xunta  às  pretensões  da   Deputação  de  Pontevedra  ou  a  nova  legislação  facilitista  e  neoliberal  da  Lei  do  Património  Cultural  de  Galiza  -LPCG-  de  2016  que  já  se  pressentia  anos  antes). Macro-projeto  urbano,  de  escasso  pendor  patrimonialista,  será  moeda  de  troca  da  'RMO'  cuja  vítima  propiciatória  será  um  mosteiro;  para  uma  operação  de  tal  envergadura  são  precisos,  naturalmente,  6  anos  de  estudos  prévios,  3  anos  em  desenvolvimento  e  as  20  áreas  de  trabalho  envolvidas.  A  equipa  multidisciplinar,  não  é  necessário  elencar  o  conteúdo  da  panela,  fez  com  efeito  um  trabalho  apurado  das  hipóteses  da  seguinte  tríade  desde  o  ponto  de  vista  URBANO  e  LUCRATIVO:   

Mosteiro. 

Falso  Corredor  Ecológico  (que  descura  a  importância  da  hidraúlica  cisterciense). 

Polígono  adquirido  por  quatro  moedas.  

  


  

 Atendendo  ao  LIMIAR  OU  PONTO  DE  RENDIBILIDADE,  fulcralidade  de  tudo  o  que  tenha  a  ver  com  eficácia  de  custo,  ou  seja  novo  crescimento  da  área  residencial,  completa-se  o  desenho  urbano  atual - desde  os  lugares  de  construção  iniciales  para  o  exterior,  outorgando  ligações/ conexões  e  acrescentando  equipamento  urbano  que  na  atualidade  não  existe - .  É  isto  que  satisfaz  critérios  estabelecidos  nas  diferentes  leis  de  urbanismo  (Desenho  urbano,  Expansão  urbana,  Desenvolvimento  urbano,  Usos  permitidos,  Regulação  Geral  do  Solo,  etc..)  criando  um  diferendo  com  os  textos  internacionais  paisagistas.  Leis  setoriais  autonómicas  não  casam  bem  território  e  paisagem.  Assim  sendo,  o  badalado  'Enhancement'  ou  'Melhoramento'  permitirá  o  alargamento  do  mosteiro  permitindo  mais  ou  menos  quartos,  tanto  faz,  abrindo  a  porta  aos  acréscimos  sem  mais.  Mas  isto  não  acaba  em  definitivo:  Número  de  quartos  parece  ter  diminuido  conforme  estipulem  os  assessores  agora,  ou  mudem  de  posição  mais  a  frente,  segundo  dite  o  'limiar  de  rendibilidade'.  Tudo  faz  supor  que  ainda  não  ficará  esclarecido  este  particular  que  poderá  deixar  nas  mãos  da  versatilidade  ou  da  moleza  de  critérios  um  assunto  tão  importante  como  o  da  'construção  de  edifícios  adicionais  associados  ao  hotel  numa  zona  conetada  à  localidade  existente,  reforçando  o  seu  desenho  e  outorgando  crescimento  paralelo  àquilo  que  se  tem  estabelecido  nas  'DOT -Diretrizes  de  Ordenação  do  Território'  (Decreto  19/2011,  de  10  de  fevereiro)  e  o  'POL -  Plano  de  Ordenação  do  Litoral  de  Galiza'  (Decreto  20/2011,  de  10  de  fevereiro),  permitindo  uma  ainda  maior  viabilidade  económica  sem  comprometer  o  mosteiro  e  a  'pista  ecológica  pública'.  Dois  comentários  legislativos  indicam  alguma  coisa  relativamente  a  isto:  'Lei  10/1995,  de  23  de   novembro,  de  Ordenação  do  Território  de  Galiza'  dista  cronológicamente  26  anos  dessa  outra  'Lei  1/2021,  de  8  de  janeiro,  de  Ordenação  do  Território  de  Galiza';  para  além  disso,  a  'Lei  2/2016,  de  10  de  fevereiro,  do  Solo  de  Galiza',  bem  como  o  seu  'Regulamento  143/2016'   MEDEIAM  propositadamente  neste  nada  casual  rosário  cronológico. 

 O  passado  legal  via-se  acarinhado  por  textos  protecionistas  fundamentais  ('LPHE'  estatal  de  1985;  'LPCG'  autonómica  de  1995;  'Carta  de  Nara'  de  1994;  'Convênio  Europeu  da  Paisagem'  de  2000;  'Documento  de  Newcastle'  de  2005,  etc..)  até  que  começaram  os  equívocos  e  a  interposição  das  leis  setoriais  e  de  estranhos  regulamentos  (por  exemplo,  o  Decreto  96/2020,  de  29  de  maio  -publicado  em  8  de  julho-  da  regulamentação  da  Lei  7/2008,  de  23  de  maio,  de  Proteção  da  Paisagem  de  Galiza).  A  própria  Lei  de  Costas  Estatal  é  contestada  com  o  único  fim  de  TROCAR  USOS  RESIDENCIAIS  EM  USOS  HOSTALEIROS,  alegando  ter  em  conta  a  necessidade  de  visar  a  "boa  utilização"  de  edificios  tradicionais  para  usos  público-privados.  12.500  habitações  e  361  imóveis  serão  os  felizes  contemplados  nesta  'kermesse'  (moinhos, cetareas,  salgações,  instalações  conserveiras,  baleeiras,  paços,  fortificações,  castelos,  faróis,  mosteiros,  etc..  juntando-se  em  conveniente  'casamento  de  fresco'  com  instalações  residenciais,  industriais,  de  lezer,  situadas  em  domínio  público  marítimo-terrestre).  Somatório  de  confusões  feitas  legalidade  em  nada  favorece  uma  atinada  contemplação  unitária  de  paisagem  e  território.  

(Continuará)   

Artigo precedente.         

PONTEAREAS

Xornada de cine este xoves ás 20.00 horas en Ponteareas 

O Concello proxectará na sala multiúsos do Auditorio Municipal a película “Familia ao instante”




Infogauda / Ponteareas

 O cine está a ter unha gran importancia na programación de Nadal de Ponteareas e este xoves a vila do Tea volverá a vivir unha xornada adicada a gran pantalla. O Concello proxectará ás 20.00 horas a película “Familia ao instante” na sala multiúsos do Auditorio Municipal. O concelleiro de Eventos, Miguel Bouzó, lembra á veciñanza que a entrada é de balde ata completar aforo e anima a desfrutar desta comedia para todos os públicos. 

 A película conta a historia de Pete e Ellie, unha parella que decide compartir a súa felicidade e sumar á súa familia a Juan, Lita e Lizzy, tres nenos que son irmáns entre si. Unha decisión coa que comezan moitos enfados, ceas accidentadas e... sobre todo, unha gran familia. 

GALICIA

O comité clínico acorda o peche dos locais de hostaleria e restauración ás 00:00 horas e do ocio nocturno ás 2:00  

As medidas entrarán en vigor ás 00:00 do día 31 de decembro e estarán vixentes ata o día 18 de xaneiro

Os venres e os sábados, os locais de hostalería e restauración poderán abrir até a 1:00h 

 

O conselleiro de Sanidade, Julio García Comesaña, informou esta mañá en rolda de prensa das novas medidas acordadas polo comité clínico

Foto. X.G.

Na xornada do 1 de xaneiro, os locais de hostalería non podrán abrir antes das 10:00 da mañá, para evitar que se retomen as xuntanzas  

Sanidade remitirá ao TSXG unha solicitude para poder limitar xuntanzas de persoas non convivintes en espazos públicos, entre as 2:00 e as 6:00h


Infogauda / Galicia 

 O conselleiro de Sanidade, Julio García Comesaña, informou esta mañá en rolda de prensa das novas medidas acordadas polo comité clínico, e entre as que destaca a decisión de limitar a apertura dos locais de hostalería e restauración ás 00:00 da madrugada, e do ocio nocturno ás 2:00.

 No caso da hostalería e a restauración, os venres e os sábados poderán ampliar os seus horarios de apertura até as 1:00h.

 Entre as novas medidas, que entrarán en vigor ás 00:00 horas do día 31 de decembro, e que estarán vixentes ata o día 18 de xaneiro, destacan a obrigatoriedade de presentar o certificado covid para acceder aos locais de hostalería durante todo o día, e tamén a volta da prohibición de consumir nas barras dos locais.

 Sanidade tamén remitirá ao Tribunal Superior de Xustiza unha solicitude para establecer a limitación de xuntanzas de persoas non convivintes en espazos públicos entre ás 2:00 e ás 6:00 horas, polo que, de ser ratificado, durante esas horas só poderán transitar pola rúa persoas soas, ou membros dunha mesma unidade familiar.

 O responsable de Sanidade, recomendou evitar a asistencia a eventos masivos que, en todo caso, serán con público sentado, tanto en interior como en exterior.

Medidas específicas para Noitevella e o Día de Reis

 No que atinxe dun xeito específico á festividade de Noitevella, os locais de hostalería e restauración deberán pechar os seus locais a 1:00h da madrugada, mais, co ánimo de evitar que se retomen as xuntanzas, non poderán voltar a abrir os seus locais antes das 10:00 da mañá do día 1 de xaneiro.

 No caso dos establecementos de ocio nocturno, as autoridades sanitarias manterán esta mesma tarde unha reunión cos representantes do sector nocturno para acordar os horarios do día de Noitevella. Unha xuntanza da que tamén se desprendería un posible horario para limitar xuntanzas de persoas non convivintes en espazos públicos para esa data.

 Respecto das ceas e comidas do último día do ano, Sanidade recomenda xuntanzas cun máximo de dúas unidades familiares e, preferiblemente, que sexan as mesmas do día de Nadal. No caso de levarse a cabo en lugares públicos, establécese o límite de 8 persoas na mesma mesa, en interior, e un máximo de 10 no exterior.

 En canto ás cabalgatas do Día de Reis, García Comesaña precisou que é necesario minimizar as posibles aglomeracións, ademais de recomendar que esta sexan estáticas.

Importante incremento de casos positivos

 No transcurso da súa intervención, o conselleiro de Sanidade salientou que o importante aumento de novos casos positivos nas últimas datas, así como a alta positividade das probas diagnósticas realizadas no conxunto da comunidade obrigou ao Comité clínico a adoptar novas medidas para a atallar a expansión do coronavirus.

 Neste senso, o responsable de Sanidade informou que desde o inicio do mes de decembro as incidencias acumuladas -tanto a 7 como a 14 días-, incrementáronse dos 137 casos por 100.000 habitantes aos 621; e dos 221 aos 953, respectivamente.

 Ademais o número de casos activos, pasou dos 5.973 que se rexistraban o 1 de decembro, até os 28.334 da xornada de hoxe e, a taxa de positividade, sitúase arredor do 15%.

 A motivación da toma destas medidas, a pesares de que a meirande parte dos novos casos sexan leves grazas ao avance na vacinación, débese a que a explosión de casos está a xerar unha intensa presión asistencial na atención primaria e corre o risco de xerala nos hospitais, pois no caso de que esa pequena porcentaxe de ingresos se produza sobre un número de contaxios moi elevado xeraría a entrada nas plantas e nas unidades de críticos dun importante volume de pacientes que podería levar a ter que paralizar ou suspender actividade ordinaria, preduxicando a pacientes tanto covid como non covid.

 A Xunta está a tomar medidas organizativas para automatizar a declaración como positivos das persoas que realicen un test de antíxenos, sen necesidade de que os profesionais de atención primaria soliciten unha PCR de confirmación. Nese mesmo sentido estase a traballar nunha solución centralizada para descargar noutros profesionais sanitarios a xestión da tramitación das incapacidades temporais que agora mesmo debe realizar cada médico de familia sobre os seus pacientes.

 Galicia segue a ser unha das comunidades autónomas con maior porcentaxe de poboación vacinada, ocupando o primeiro lugar en porcentaxe de poboación con dobres doses, e tamén na porcentaxe de menores vacinados.

CULTURA

Musigal estreará no 2022 un catálogo de grupos e artistas con concertos en galego 

A Deputación de Pontevedra destinará o próximo ano medio millón de euros ao programa que pon concertos e actuacións a disposición dos concellos de menos de 50.000 habitantes




Infogauda / Pontevedra

 A Deputación de Pontevedra pon en marcha as engrenaxes para o arranque de Musigal, un programa cun "enorme éxito na provincia" que como adiantou a presidenta Carmela Silva estreará no 2022 un catálogo de grupos e artistas con concertos en galego. A través desta iniciativa, cuxas bases veñen de ser aprobadas, a institución provincial investirá medio millón de euros na posta a disposición dos concellos de menos de 50.000 habitantes da provincia de actuacións e concertos en galego ou, no caso de instrumentais, con pezas de autoría galega. Son precisamente os concellos máis pequenos nos que mellor acollida ten Musigal xa que sen o programa provincial "non poderían desenvolver estes grandes concertos de grandes artistas".

 A principal novidade do programa para o 2022 é a creación do "Catálogo de grupos Musigal". O obxectivo deste directorio é configurar un inventario de grupos e artistas profesionais da música galega e en galego con información detallada sobre as súas propostas artísticas, as persoas que integran o grupo, os datos da/do representante, fotografía, currículum, así como o seu caché, o custe da produción técnica e as necesidades de produción. O "Catálogo de grupos Musigal" terá vixencia indefinida, de tal xeito que os grupos que pasen a formar parte del quedarán permanentemente incluídos, evitando que teñan que achegar a documentación cada ano. O prazo para formar parte do catálogo abrirá entre o 1 e 15 de xaneiro de 2022 e, en anos sucesivos sempre durante o mesmo período, haberá a posibilidade de modificar os datos, caché, información, así como facer novas inscricións de grupos ou darse de baixa.  

 No marco deste programa, os concellos poderán beneficiarse dunha actuación musical ao longo do 2022. Para elo, entre o 20 de xaneiro e o 15 de febreiro de 2022 terán que sinalar na solicitude de participación ata un máximo de tres grupos por orde de preferencia, facendo constar o nome do grupo ou artista, a data e o lugar fixados para levar a cabo a actuación. Para a concesión das actuacións daráselle prioridade á orde de rexistro de entrada da solicitude tendo en conta que se desenvolverán ata o 31 de decembro do 2022 e que cada grupo non poderá realizar máis de catro actuacións ao ano. A Deputación de Pontevedra encargarase de aboar o caché do espectáculo do grupo ou artista e o concello da produción da actuación, que será totalmente gratuíta para a cidadanía.  

 Neste 2021 a Deputación de Pontevedra a través do Musigal promoveu 55 concertos en 55 concellos da provincia, "democratizando" así a cultura en todo o territorio provincial. Unhas cifras que Carmela Silva cualificou de "enorme éxito" tendo en conta as restricións sanitarias. As actuacións estiveron protagonizados por Baiuca, Guadi Galego, Budiño, Milladoiro, Xabier Díaz, Andrea Pousa, De Vacas, Manoele de Felisa, Odaiko, Roi Casal, Herdeiros da Crus, Leilía, Susana Seivane, Tanxugueiras, Ancestros, Ses, Luar na Lubre, Pelepau, Xisco Feijóo, Orquestra de Cámara Galega, Óscar Ibáñez, Balbino, Xulio Lorenzo, Cantando á Nosa Terra e Burgas Big Band.

TUI

O Colexio Rural Clara Torres recibe a medalla de ouro de Tui como exemplo "do ascensor que constrúe sociedades igualitarias" 

Carmela Silva, presidenta da Deputación de Pontevedra, reivindica a posta en marcha dun servizo para as familias madrugadoras e destaca o papel das mulleres no impulso á educación


A presidenta da Deputación de Pontevedra e o alcalde do Concello de Tui, xunto coas persoas que participaron no acto de entrega da medalla que á Corporación Municipal adicou ao Colexio Rural Agrupado Clara Torres

Foto: D.PO.

Infogauda / Tui

 "O nome de Clara Torres queda escrito na historia con letras de ouro, este é o verdadeiro valor da medalla que o Concello de Tui tivo a gran idea de dedicar ao Colexio Rural Agrupado Clara Torres". Así o afirmou a presidenta da Deputación de Pontevedra, Carmela Silva, durante o acto de entrega do galardón celebrado onte luns 27 de decembro, na Casa Consistorial tudense e no que tamén participaron o alcalde, Enrique Cabaleiro; o deputado provincial, Carlos López Font, e outras autoridades. O acto, que foi conducido pola concelleira de Educación, Sonsoles Vicente, contou tamén coa presencia do colectivo docente e numeroso público.  

 Carmela Silva reivindicou o valor dos CRA como fórmula axeitada para garantir un dereito tan básico, como a educación, no rural. "Longa vida aos CRA!", exclamou antes de aproveitar o acto institucional para reivindicar tamén que se dote a este colexio rural tudense dun servizo propio de madrugadoras/es co obxectivo de que as familias non teñan que acudir a outros centros máis afastados. "A educación - continuou a presidenta - é o ascensor social que nos permite que a sociedade sexa mellor e máis igualitaria". "A educación - concluíu - non é gasto, senón un investimento irrenunciable, e moito menos no rural, onde precisan de servizos de calidade se é que queremos loitar contra o reto demográfico".  

"Sempre hai unha mestra que nos marca"  

 Na súa intervención, Silva destacou o papel das mulleres no ensino: "sempre hai unha mestra que nos marca". Neste senso subliñou que Clara Torres foi unha mestra comprometida durante toda a súa a vida na defensa da educación impartida dende o rural. Así, dirixíndose directamente á súa filla e á súa familia, presentes neste acto, afirmou que poden estar "orgullosísimas" porque Clara Torres "deixou un legado en tódalas nenas e nenos que pasaron polas súas mans". Unha tradición docente en clave feminina que continuou neste CRA nas persoas de Teresa Domínguez "unha gran pedagoga" e, actualmente, con Marta González, "que segue con ese compromiso a prol dun modelo de educación baseado en inculcar pensamento propio, valores e principios para construír unha sociedade na que mereza a pena vivir".  

 Enrique Cabaleiro lembrou que o CRA Mestra Clara Torres xa obtivera o Premio Escola do Ano 2020 concedido pola Fundación Princesa de Girona e lembrouse do "legado" co que as e os docentes contribuíron a que o CRA de Tui sexa un "referente no eido pedagóxico". Fixo unha especial referencia a Clara Torres como "promotora incansable da educación no rural e unha adiantada ao seu tempo que concibía a educación como unha labor social que abrangue toda a vida apostando por unha escola aberta ao entorno e ás familias" e tampouco se esqueceu doutras mestras como "Rita Sánchez, Pilar Sanz e Teresa Domínguez". O alcalde tudense destacou tamén o "esforzo" que desenvolveron as diversas administracións, así como á "totalidade da comunidade educativa do concello que co seu esforzo diario fai posible que sexamos un referente para todo o país".  

"Continuar o traballo das miñas antecesoras é como escalar o Everest"  

 María Teresa Domínguez, antiga directora do centro, fixo unha lembranza do proceso de creación deste CRA. "Sempre quixemos ser un centro que dese resposta ás necesidades da cidadanía do rural e das familias. Tiñamos claro que a educación tiña que ser obrigatoriamente un servizo aos demais". Subscribindo as palabras de Carmela Silva fixo fincapé na "nova realidade social que precisa de crear novas respostas educativas" e demandou "aulas de madrugadores/as" que, na súa opinión, son "o novo reto que ten o CRA Mestra Clara Torres". Tamén agradeceu a "colaboración desinteresada de todas as autoridades que estiveron ao longo de todos os anos e deixou claro que o CRA de Tui vai a seguir formando parte da miña vida para sempre". Para a actual directora do centro, Marta González, continuar o traballo feito polas súas antecesoras é "como escalar o Everest". Manifestou que chegou de xeito voluntario a Tui porque "as nenas e os nenos merécenos todo. O CRA precisa dunha atención especial, precisamos axuda para conseguir os servizos dun centro normal".  

 O CRA de Tui foi creado hai 21 anos diante do risco de peche das aulas disgregadas polo rural deste concello. Uníronse nove escolas unitarias con 13 unidades repartidas en nove parroquias. Conta con 76 alumnas/os de entre tres e seis anos de idade que son atendidos por un corpo docente de 14 persoas.