PATRIMONIO
Encontros Poliorcéticos pede uma Comissão Municipal do Património na Guarda
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda
Vista a fraca utilidade que tem a secção de Património junto das de Desportos e Formação e Emprego, perante um quadro de incumprimento constante da legislação patrimonial e a paralela falta de projeto de gestão na Fortaleza de Santa Cruz (18 mensalidades sem palestras ou atos públicos), solicitamos a implementação experimental duma Comissão do Património interpartidária onde igualmente tenham voz os cidadãos. Pior balanço do que tem o executivo municipal no momento presente é difícil de arranjar em matéria castellológica, dado que condenaram o Castelo à subsidiariedade, ao falso abandeiramento e à estagnação legal pela vía do silêncio. O facto de darem a calada por resposta é bem sintomático do respeito que nutrem pelo "povo guardês".
O Expediente com Entrada 117251/RX 2571953, com data de 19 de Outubro de 2017, visa esclarecer o que motivou ao executivo local a mandar arrincar, ou deixar fazê-lo, as raízes e tocões do exterior defensivo em torrão de Santa Cruz. Assistimos, nem mais, a um atentado patrimonial de grosso calibre que alguns querem fazer cair no esquecimento. Esperamos da Xunta de Galiza uma posição interviniente e à altura das circunstâncias. Esperamos o posicionamento público dos que ainda nada disseram.
É gritante, por exemplo, que determinadas verbas tenham como efeito despesas que provocam a subsequente protelação de actos no próprio espaço santacruzense. As palestras "extra castelo" só conseguem pôr de parte o dinamismo do mal chamado Centro Interpretativo. Uma Comissão de controlo, ligada à todo tipo de temáticas patrimoniais, suporia um entrave salutar a práticas unidireccionais bem frequentes num executivo que se julga a "luminária inteletual destas bandas", caindo repetidamente na mitomanía e no simplório. Resta por desvendar entre os sectaristas se, com efeito, tencionam continuar assim.
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